Elevado à condição de município em 1954, quando se desmembra de Belo Vale, Moeda tem a área de 155,01 Km² e população na ordem de 5.000 habitantes somando zona urbana e rural. Sua atividade econômica tradicional é a pecuária, com aplicação na agroindústria de pequeno porte como a de laticínios, doces e alambiques. O comércio também merece menção embora ainda pouco diversificado, entretanto após a conclusão do asfaltamento da MG 825, que liga o município à Br 040, na década de 80, uma nova alternativa econômica se delineou para a cidade , o turismo. A partir do final do início da decada de 90, o perfil de Moeda passa a mudar com o grande interesse de populações vizinhas , principalmente de Belo Horizonte, devjido ao clima puro , belezas naturais, em especial as da Serra da Moeda e pela oportunidade de uma melhor qualidade de vida. Surgem então, os sitiantes e a indústria do turismo que traz novas oportunidades, investimentos e possibilidades de desenvolvimento. São duas possibilidades que se fortalecem dia a dia: o eco-turismo e o turismo rural. Uma série de fatores contribui para fomentar o crescimento destas atividades:
a preservação ambiental e paisagística; o conjunto hidrográfico formado pelas nascentes, riachos e cachoeiras, as formações rochosas, flora e fauna diversificadas, o acervo histórico cultural e a paisagem da Serra da Moeda, proximidade da capital mineira por rodovia asfaltada, (61 km), o circuito Estrada Real ao qual Moeda esta integrada, boa infraestrutura hoteleira e hospitalidade do do cidadão moedense.
A cidade conta com 3454 eleitores (Out/02). Nas eleições de 2002, foram 3086 comparecimentos às urnas. Esse pleito compôs o poder do Presidente da república, governador, Deputado Federal, Deputado estadual e Senador mandato de janeiro de 2003 à dezembro de 2007. O primeiro prefeito de Moeda foi Sebastião Coutinho, nomeado em 1953. Seu mandato foi de 1953 até 1954, quando ocorreu a primeira eleição.
Histórico
A História do Município de Moeda tem início por volta do final do século XVII, com a chegada dos bandeirantes paulistas, mais precisamente da Bandeira de Fernão Dias Paes e, ainda dos ambiciosos portugueses em busca das riquezas minerais, durante o processo inicial da colonização da Província de Minas Gerais.
Em tempos remotos, foram encontrados utensílios indígenas, pelas imediações da sede, que comprova a existência de tribos selvagens, como os primeiros habitantes.
O território que hoje integra o Município de Moeda, começa a criar forma no início dos anos de 1700, Brasil-Colônia, quando alguns portugueses, para fugir dos altos impostos do quinto do ouro, construíram no meio da mata, na base da Serra, um casarão denominado de “Fazenda Boa Memória” ou “Fazenda Boa Vista”. A construção tornou-se a primeira fundição clandestina de moedas falsas do País. Anos mais tarde, após prisão dos falsificadores, os moradores da região identificaram o casarão como “Fazenda da Moeda”. Após esse fato os moradores da região batizaram a serra que até então se chamava “Serra do Paraopeba”, com o nome de “Serra da Moeda”.
Com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil, o povoado começou a prosperar, recebendo novos moradores. Com o término dos trabalhos de construção da ferrovia, muitos dos trabalhadores nela empregados se fixaram em Moeda, onde foi erguida uma pequena igreja dedicada a São Caetano, povoado que veio a denominar-se “São Caetano da Moeda”, mais tarde Moeda.
GENTÍLICO: Moedense.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA:
O Distrito foi criado em 1938 pela Lei Estadual Nº 88.
Pertenceu a Ouro Preto, Bonfim e a Belo Vale.
A emancipação do Município ocorreu através da Lei Estadual Nº 1039 de 12 de dezembro de 1953.
Hoje o município é formado por dois distritos: Moeda e Coco, e pertence à Comarca de Belo Vale.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moeda. Delegacia do IBGE no Estado de Minas Gerais SEDIRB (Serviço de Divulgação e Biblioteca)
Autor do Histórico: JOAQUIM CLÁUDIO VIEIRA DE REZENDE.
Marinho da Serra: Segundo os moradores mais antigos, o nome do distrito é devido ao primeiro homem a habitar a região. Vindo de Portugal, Marinho iniciou na sua fazenda a primeira lavoura da região, apenas de subsistência. A localidade é de moradores humildes e, de acordo com o Sr. Geraldo, de setenta e oito anos, está diminuindo a cada dia: “…os mais jovens não ficam por aqui, vão procurar trabalho na cidade.” Contendas: A habitação desta localidade remonta tempos mais remotos. No final do século XVIII foi erguida no local a casa de uma fazenda. Algum tempo depois o Padre Silvério Ribeiro de Carvalho, segundo proprietário da fazenda, ergueu ao lado da propriedade a ermida de São João Batista. A fazenda media 550 alqueires na sua totalidade. Após a morte do Padre a fazenda foi posta em hasta pública. Assim todos os bens foram revertidos em benefício de instituições de caridade e os escravos ficaram forros. Atualmente pode-se visitar as ruínas da antiga construção feita pelo Padre Silvério, ao lado de um campo de futebol.
Festas
A sete quilômetros de nossa cidade, existe a igreja de “Nossa Senhora de Santana”, no município de Belo Vale. Sua construção está entre as mais antigas do estado, datada de 1735. O local onde foi construída pertencia as terras do latifundiário Manoel Teixeira Sobreira, que encomendou a imagem de Sant’ Ana. Pela tradição da Igreja Católica, Sant’ Ana é a mãe da Virgem Maria e avó de Jesus Cristo. Como o mês de julho refere à santa, todos os anos nos dias 25 e 26 é celebrada uma grande festa, recebendo romarias de várias localidade.
Várias pessoas vão até ao rincão da serra festejar o dia de “São Caetano”. Acontece no segundo final de semana do mês de agosto. São mais de 3 séculos de existência do lugarejo onde se podem ver as ruínas da fábrica clandestina de moedas do século XVIII.
Todo mês de agosto, na zona rural de Porto alegre, município de Moeda, acontece a tradicional Festa do Senhor Bom Jesus. Com apresentação da Banda Musical, a coroação das meninas, o auge da festa, é o show pirotécnico, onde o céu estrelado se torna em um só brilho de diversas cores, iluminando os olhares atentos que não querem perder nem um segundo do clarão proporcionado pelos foguetes luminosos.